Multicointegração e sustentabilidade da política fiscal no Brasil com regime de quebras estruturais (1997-2015)

2017 
Este artigo tem como objetivo investigar a sustentabilidade da politica fiscal do Governo Central do Brasil no periodo de 1997 a 2015, levando em conta os impactos dos aumentos do gasto publico sobre a dinâmica da sustentabilidade da divida. Para isso, trata-se da dinâmica fiscal pre-crise e pos-crise, e as principais mudancas na evolucao das receitas e despesas publicas. Para testar a sustentabilidade da politica fiscal um modelo de multicointegracao com quebras estruturais e empregado com series trimestrais. O deficit nominal teve um crescimento acentuado, passando de R$ 343,9 bilhoes em 2014, para R$ 613,0 bilhoes em 2015, resultado, sobretudo, do impacto das despesas com juros nominais sobre a divida publica que crescerem 6,64% para 8,50% do produto da economia no periodo. Os resultados dos testes multicointegracao com quebras estruturais indicam que a hipotese da existencia de uma relacao de equilibrio de longo prazo as variaveis de fluxo receita, a despesa e o estoque de divida do setor governamental nao pode ser aceita. Isso evidencia uma dinâmica de sustentabilidade da politica fiscal fraca, pois na media o crescimento das receitas acumuladas e significativamente menor do que as despesas acumuladas.
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