AVALIAÇÃO DE EXTRATOS DE PHYLLANTHUS ACUMINATUS VAHL (PHYLLANTACEAE) NA MORTALIDADE DE LARVAS DE AEDES AEGYPTI LINNAEUS, 1762 (CULICIDAE) / EVALUATION OF PHYLLANTHUS ACUMINATUS VAHL (PHYLLANTACEAE) EXTRACTS IN THE MORTALITY OF AEDES AEGYPTI LINNAEUS LARVAE, 1762 (CULICIDAE)

2021 
Dengue, Chikungunya e Zica sao endemias disseminadas por Aedes aegypti Linnaeus, 1762 quando infectado por virus. A larva deste mosquito demonstra grande resistencia aos larvicidas quimicos comumente usados nas acoes de controle do vetor e, portanto, algumas especies de plantas sao alvo de estudos para descoberta de substâncias promissoras presentes em seus extratos que possam ser aproveitados ou ate transformados em inseticidas naturais. O objetivo desse estudo foi analisar alternativas naturais para o controle do A. aegypti por meio da prospeccao de substâncias com efeito larvicida, utilizando extratos do material vegetal fresco e seco de Phyllanthus acuminatus Vahl. Metodologia: Realizou-se um estudo experimental in vitro com Phyllanthus acuminatus Vahl, coletada no municipio de Maragogipe, Bahia, sobre larvas da especie A. aegypti cedidas pela Biofabrica Moscamed, Juazeiro, Bahia, local onde foram conduzidos os bioensaios. As folhas foram pesadas e divididas em duas porcoes, sendo uma utilizada no processo de extracao com o material fresco (1 mL, 0,50 mL, 0,25 mL e 12,5 mL), e a outra, encaminhada para sala de secagem, onde permaneceu por um periodo de 48 horas sob a temperatura de 25°C. Logo apos, as folhas e caules secos tambem foram triturados e submetidos ao processo de obtencao do extrato bruto e suas particoes, e com delineamento experimental inteiramente casualizado com quatro tratamentos (1.000 µg/mL, 500 µg/mL, 250 µg/mL, 125 µg/mL) mais o controle com tres repeticoes, sendo todos testados em larvas de terceiro instar. As larvas foram acondicionadas em bandejas brancas em laboratorio especifico com temperatura de 25o ± 1oC e 12 horas de fotofase em câmara B.O.D. Os dados obtidos foram submetidos ao teste de Tukey em nivel de 5% de probabilidade e tambem foi utilizado o programa GraphPad Prism. Resultados: Foi verificada taxa de mortalidade em 24 e 48 horas de ensaio caracterizando sua acao como agente bioinseticida. Os melhores valores do bioensaio foram com o material vegetal fresco (1 mL) e do extrato acetato de etila, caule e folhas (250 µg/mL e 500 µg/mL). Conclusao: Com esse estudo foi possivel perceber que o vegetal utilizado possui efeito sobre larvas de Aedes aegypti e pode contribuir para o rompimento no ciclo de vida do mosquito colaborando para a diminuicao no uso indiscriminado de larvicidas sinteticos que apresentam alto poder de toxidade.
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