Descompensação diabética hiperosmolar (DDH) - pós transplante renal
2015
A descompensacao diabetica hiperosmolar (DDH) e uma dascomplicacoes mais serias do Diabetes Melittus (DM), uma vez que leva a morteem torno de 15% dos casos, em centros especializados. Entre seus fatoresdesencadeantes esta o uso de hormonios contrarregulatorios de insulina, comoa prednisona, a qual e uma das drogas de escolha para imunosupressao postransplante. Objetivo: Estudo de caso do paciente internado e recemtransplatadorenal, no Hospital Santa Lucinda, contribuindo para uma discussao sobre DDH como repercussao do tratamento imunosupressor pos transplante. Metodologia : As informacoes foram obtidas por meio de analise de prontuario e revisao de literatura. Relato de Caso: Masculino, 64 anos, diagnosticado com DM2 ha 25 anos, dialitico ha 3 anos, que realizava ocontrole da DM com insulina, foi submetido a transplante renal de falecido. Nosegundo dia do pos operatorio estava em uso de 60 mg de metilprednisonaVO. Aos exames laboratoriais apresentou: glicemia de 469 mg/dL, hemoglobinaglicolisada:15,25% , pH:7.314 , bicarbonato serico:19,7 mEq/L, pequenacetonuria, pequena cetonemia, e creatinina serica: 9,2mg/dl. Devido aos dadoslaboratoriais iniciou-se o tratamento com bomba de insulina. Apos o tratamentono quarto dia do pos-operatorio, apresentou uma glicemia de:134 mg/dl, ph:7.38, ausencia de cetonuria,cetonemia e creatinina serica de: 5,6mg/dl. Oultrassom com doppler do enxerto revelou boa fluxometria arterial. Conclusao:Os pacientes transplantados diagnosticados com DM requerem uma intesamonitorizacao, glicemica, uma vez que estao mais dispostos a descompensarpor causa do uso de corticoides, e a hiperglicemia pode inibir o processo decicatrizacao e,de aceitacao do novo orgao. Logo, prevenir-se-a o paciente daDDH, o que proporcionara um pos operatorio mais tranquilo e eficaz.
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