Comparação de dois métodos de determinação de alumínio trocável em solos.
2015
O uso de solucoes extratoras que contenham sais de amonio vem-se mostrando como uma alternativa promissora para a extracao conjunta de cations, em avaliacoes da fertilidade de solos. Entretanto, a determinacao de aluminio por titulometria (tecnica usada rotineiramente na maioria dos laboratorios que analisam esse elemento em solos, no Brasil, e que determina a acidez trocavel) em extratos de solo em NH4Cl e inviavel. Isso se deve ao efeito tampao exercido pelo NH4Cl na faixa alcalina de pH, impedindo uma viragem nitida dos indicadores acido-base usados nas titulacoes com NaOH (Coscione et al., 1998). Nesse caso, em substituicao a titulacao, o aluminio pode ser determinado por espectrofotometria de absorcao atomica ou pelo metodo colorimetrico do alaranjado de xilenol (Otomo, 1963), que determina especificamente o Al trocavel. O primeiro metodo nao e usado, em geral, em laboratorios de analises de solo, pelo risco de explosoes do comburente utilizado (oxido nitroso) e elevado custo analitico. O segundo metodo foi proposto por Pritchard (1967) para uso na determinacao de aluminio em solos. Esse metodo baseia-se na complexacao dos ions Al3+ em solucao pelo xilenol, sendo a leitura da cor (amarelada) feita em espectrofotometro. Duriez & Johas (1982), trabalhando com amostras de solos brasileiros, confirmaram a simplicidade de execucao e a precisao desse metodo. Para laboratorios que processam grande numero de amostras, Coscione et al. (2001) descreveram um protocolo analitico para o elemento. O presente trabalho teve como objetivo comparar os metodos de titulometria e de espectrofotometria na determinacao de teores de aluminio trocavel extraido do solo com KCl 1 mol L-1 em diversos solos brasileiros.
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