Potencial adaptativo de populações de Rhizoctonia solani AG-1 IA associadas ao arroz e à Urochloa brizantha ao estresse térmico

2019 
RESUMO Muitos fitopatogenos de ampla distribuicao geografica como os fungos fitopatogenicos do genero Rhizoctonia, estao sujeitos a extremas flutuacoes de temperatura em seus habitats. Para sobreviver a tais flutuacoes termicas, esses organismos desenvolveram a habilidade de regular seus valores fenotipicos para adaptacoes termicas bem como a outras variacoes ambientais especificas. O objetivo do presente estudo foi determinar o efeito do estresse termico na evolucionabilidade para crescimento micelial de duas populacoes hospedeiro-distintas de Rhizocctonia solani AG-1 IA infectando arroz (OS6) ou Urochloa (BBT1) e compara-las a uma populacao de R. oryzae-sativae de arroz (OS5), especie adaptada a temperaturas mais elevadas. As populacoes foram submetidas a duas temperaturas de crescimento: 25°C e 35°C (temperatura otima e de estresse para R. solani AG-1 IA). Baseando-se em medidas do crescimento micelial, estimaram-se os coeficientes de variância genotipica (IG), variância ambiental (IE) e herdabilidade no sentido amplo (h2) como medidas de evolucionabilidade. Enquanto a populacao OS5 de R. oryzae-sativae foi pouco influenciada pelo estresse termico, a 35oC detectou-se reducao de h2 nas populacoes BBT1 e OS6 de R. solani AG-1 IA. Entretanto, os valores relativamente altos de h2 a 35oC (0,63 ± 0,07) indicaram que tanto a populacao BBT1 quanto a OS6 de R. solani AG-1 IA tem potencial de adaptacao ao estresse termico.
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