Fratura do escafóide: uso da cintilografia no auxílio diagnóstico
1998
Os autores realizaram um estudo prospectivo de 23 pacientes com historia e exame clinico sugestivos de fratura de escafoide, cujas radiografias em tres incidencias nao haviam demonstrado solucao de continuidade. Utilizou-se a cintilografia com tecnecio (99)mMDP com o objetivo de detectar seu valor como meio auxiliar no diagnostico. Esta foi realizada apos o terceiro dia do trauma por especialista em medicina nuclear, seguindo protocolo previamente elaborado. Como resultado encontraram-se 9 casos com hipercaptacao em regiao de escafoide, sugerindo fratura; em 4 desses casos as radiografias confirmaram posteriormente a presenca de fratura. Em outros 6 casos observou-se hipercaptacao em outros ossos do carpo e radio distal, cujas radiografias posteriores nao demonstraram fratura, e nos 8 casos restantes nao houve aumento de captacao. A cintilografia teve sensibilidade de 100 por cento e 73,68 por cento de especificidade para um valor preditivo negativo de 100 por cento e valor preditivo positivo de 44,44 por cento, com acuracia de 78,26 por cento. Os autores concluem que a cintilografia tem as desvantagens de ser um exame de alto custo, invasivo e pode sobrediagnosticar alguns casos suspeitos de fratura do escafoide, mas se trata de um metodo acurado para excluir a fratura. (AU)
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