Consumo alimentar segundo o grau de processamento e características sociodemográficas: Estudo Pró-Saúde

2019 
RESUMO: Objetivo: Investigar o consumo alimentar segundo o grau de processamento e associacoes com caracteristicas sociodemograficas. Metodos: Estudo transversal de subamostra do Estudo Pro-Saude, com 520 funcionarios publicos de campi universitarios, Rio de Janeiro, 2012-13. Questionario de frequencia alimentar foi utilizado para classificar o consumo alimentar: 1) in natura, minimamente processados, preparacoes culinarias a base desses alimentos; 2) alimentos processados; 3) alimentos ultraprocessados. Determinou-se a contribuicao energetica relativa de cada grupo, e foi utilizado modelo de regressao seemingly unrelated equations regression (SUR) para estimar associacoes com as caracteristicas sociodemograficas. Resultados: O grupo de alimentos in natura (1) contribuiu com 59% do consumo energetico e foi diretamente associado a idade [45-49 anos (β = 1,8 intervalo de confianca de 95% - IC95% -1,2; 4,8); 50-54 (β = 1,5 IC95% -1,5; 4,5); 55-59 (β = 2,9 IC95% -0,4; 6,3) e ≥ 60 (β = 4,6 IC95% 1,1; 8,2)], comparado a idade ≤ 44. Em contraste, ultraprocessados contribuiram com 27% e foram inversamente associados a idade [45-49 (β = -1,7 IC95% -4,3; 0,9); 50-54 (β = -1,8 IC95% -4,3; 0,9); 55-59 (β = -4,9 IC95% -8,0; -2,0); ≥ 60 (β = -4,5 IC95% -7,6; -1,5)]. Sexo, renda e escolaridade nao foram associados ao consumo alimentar. Conclusao: Adultos mais jovens apresentaram maior consumo de ultraprocessados, indicando a necessidade de intervencoes principalmente nessa faixa etaria. A ausencia de associacao com demais caracteristicas sociodemograficas pode ser por conta da influencia de fatores contextuais.
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