Effect of temperature on mycelial growth of Trichoderma, Sclerotinia minor and S. sclerotiorum, as well as on mycoparasitism

2016 
As condicoes ambientais sao muito importantes para o controle biologico de doencas de plantas. Em um estudo previo, isolados de Trichoderma asperellum (IBLF 897, IBLF 904 e IBLF 914) e T. asperelloides (IBLF 908) foram selecionados como antagonistas a Sclerotinia minor e S. sclerotiorum, agentes causais da murcha de esclerotinia, uma das mais importantes doencas da cultura da alface. Neste estudo subsequente o crescimento micelial destes isolados e dos patogenos foi avaliado em diferentes temperaturas, assim como o micoparasitismo do isolado IBLF 914. O crescimento micelial dos isolados de T. asperellum e T. asperelloides, bem como de S. minor e S. sclerotiorum, foi avaliado em temperaturas variando de 7 a 42 oC. O parasitismo de propagulos de S. minor e S. sclerotiorum pelo isolado IBLF 914, assim como o numero de plântulas de alface sobreviventes ao tombamento, foram avaliados aos 12, 17, 22, 27 e 32 oC em caixas gerbox contendo substrato. S. minor e S. sclerotiorum apresentaram crescimento micelial nas temperaturas de 7 a 27 °C, mas nao cresceram a 32 °C e ambos os patogenos apresentaram maior crescimento micelial a 22 °C. Os isolados de Trichoderma cresceram em temperaturas entre 12 e 37°C, com um maximo a 27 oC. O isolado IBLF 914 exibiu micoparasitismo e reduziu a doenca nas plântulas de alface em temperaturas entre 22 e 32°C. Como a murcha de esclerotinia ocorre quando predominam temperaturas amenas e elevada umidade e o antagonista foi mais efetivo em temperaturas medias a elevadas, sugere-se que Trichoderma seja aplicado em lavouras de alface no Brasil tambem nos meses mais quentes do ano visando a reduzir o inoculo presente no solo antes da instalacao da cultura de inverno, mais afetada pela doenca.
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