A IVERMECTINA REDUZ O DIMORFISMO SEXUAL EM MODELOS COMPORTAMENTAIS DE EXPLORAÇÃO, ANSIEDADE E DEPRESSÃO DE CAMUNDONGOS C57BL/6

2018 
As avermectinas e as milbemicinas, muitas vezes tambem referidas como lactonas macrociclicas, sao os medicamentos antiparasitarios mais vendidos no mundo, sendo amplamente utilizados na medicina veterinaria, na agricultura e em medicina humana. O objetivo deste trabalho foi o de avaliar os efeitos sexualmente dimorficos da ivermectina (IVM) em camundongos C57BL/6 em modelos animais ligados a emocionalidade. Para tanto, os camundongos machos e femeas foram tratados com duas doses terapeuticas da IVM (0,2 ou 1,0 mg/kg) ou solucao salina a 0,9%. Vinte e quatro horas apos estes tratamentos, foram observados em campo aberto, no labirinto em cruz elevada e no teste de suspensao da cauda. Os resultados mostraram que, em relacao aos camundongos machos: 1) a ivermectina, nas duas doses, impediu o dimorfismo sexual na frequencia de locomocao e reduziu, em femeas, a frequencia de levantar e o tempo de imobilidade; 2) no labirinto em cruz elevada, as femeas mostraram aumento no tempo de braco aberto e no comportamento de risco e reducao na frequencia de entradas no braco fechado; 3) no teste de suspensao da cauda a ivermectina impediu a expressao do dimorfismo sexual. Concluiu-se que, nos modelos atividade geral em campo aberto, labirinto em cruz elevada e suspensao da cauda, a ivermectina produz efeitos sexualmente dimorficos em camundongos C57BL/6. Os efeitos mais proeminentes da ivermectina ocorreram em femeas.
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