Evaluation of the Function and Quality of Life after Total Hip Arthroplasty by Different Approaches

2017 
Introducao: Avaliar a funcao e qualidade de vida em doentes submetidos a artroplastia total da anca fazendo distincao quanto as duas vias de abordagem (posterior/ântero-lateral) usadas pelo Servico de Ortopedia do Centro Hospitalar de Leiria. Material e Metodos: Estudo retrospetivo de 94 doentes sujeitos a artroplastia unilateral da anca, atraves do questionario Hip Osteoarthritis Outcome Score (HOOS LK 2.0), teste de Trendelenburg e avaliacao da forca muscular dos abdutores da anca com dinamometro. Avaliaram-se os doentes aos seis meses, 12 meses, 18 meses e 24 meses pos-operatorio. Resultados: O estudo revelou que 97,9% doentes cumpriram programa de reabilitacao. A evolucao pos-cirurgica (seis a 24 meses) mostrou ter resultados diferentes nas duas vias de abordagem. Aos seis meses os doentes operados pela via ântero-lateral apresentaram piores resultados quando comparados com a via posterior, nomeadamente Hip Osteoarthritis Outcome Score dor, Hip Osteoarthritis Outcome Score sintomas e Hip Osteoarthritis Outcome Score atividades da vida. Aos 24 meses, nao parecem existir diferencas entre as duas vias de abordagem. Dos 94 doentes avaliados no estudo, o teste de Trendelenburg foi positivo em 31% dos doentes, sendo que 81,9% corresponderam a doentes operados pela via ântero-lateral. A forca muscular dos abdutores da anca operada foi inferior na via ântero-lateral aos seis meses, 12 meses e aos 24 meses. Discussao: Este trabalho evidenciou que nos primeiros seis meses pos-artroplastia total da anca, os doentes operados por via posterior apresentaram-se, de acordo com o questionario HOOS, menos sintomaticos, com melhor qualidade de vida e com menor impacto nas atividades de vida diaria e no desporto e lazer quando comparados com os doentes operados por via ântero-lateral. Contudo, estas diferencas foram-se igualando ao longo dos 24 meses. Verificou-se ainda que os indices de forca muscular dos musculos abdutores da anca foram claramente superiores nos doentes operados por via posterior aos seis meses, aos 12 meses e aos 24 meses comparativamente aos doentes operados por via ântero-lateral. Conclusao: Aos 24 meses pos-artroplastia total de anca nao parecem existir diferencas entre as duas vias de abordagem no que diz respeito a funcao e qualidade de vida. Contudo, verificou-se que os doentes operados pela via ântero-lateral apresentaram maiores defices de forca muscular e maior percentagem de testes de Trendelenburg positivos.
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