Práticas emancipatórias na escola pública

2008 
A realizacao desta pesquisa objetivou investigar como se constituem e permanecem praticas emancipatorias na escola publica, considerando que as politicas publicas adotadas para a educacao hoje, facilitam que no trabalho pedagogico, desenvolvam-se teorias educacionais tradicionais, acriticas e que transmitem a ideologia posta no sistema politico vigente. Porem, a certeza de que em um ambiente onde existe uma permanente socializacao, pode ser tambem um espaco de resistencia aos modelos tradicionais, justifica a relevância na realizacao e importância deste trabalho. A metodologia utilizada sugere uma pesquisa qualitativa do tipo etnografica, considerando que foi feita a partir de observacoes, entrevistas e analise documental, como forma de coletar o maior numero de dados e informacoes que pudessem contribuir para analise e interpretacao dos resultados. O marco teorico baseou-se em dois importantes pilares: a Teoria Critica, representada, principalmente, pelos frankfurtianos Theodor Adorno, Max Horkheimer e seus estudiosos, cujas teorias serviram de base para a construcao do conceito de emancipacao e para uma reflexao em torno da educacao enquanto uma pratica social. Em um segundo momento, a pedagogia critica, representada principalmente por Paulo Freire, que deu suporte a reflexao centrada na escola, nas politicas publicas e na pratica docente. A analise dos dados demonstra a importância da coletividade, da reflexao critica e da resistencia como base para o processo de emancipacao, evidenciado na escola pesquisada.
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