Eficiência das Cooperativas de Crédito Brasileiras: Uma avaliação conjunta de fins econômicos e cooperativistas

2016 
Este artigo examina a eficiencia de 734 cooperativas de credito brasileiras atraves da analise envoltoria de dados (DEA). Foram realizadas duas abordagens para a avaliacao do mix de inputs e outputs, uma a partir de modelo tradicional utilizado para instituicoes bancarias e outra adequada as caracteristicas do setor cooperativo. Na segunda abordagem foram agregadas variaveis de saida que levam em conta o alcance no atendimentos dos cooperados e a absorcao de risco pelas instituicoes. Os resultados indicam que: nao importando qual abordagem e levada em consideracao, criterios institucionais de vinculacao entre os associados das cooperativas nao sao determinantes para a eficiencia; em um modelo com outputs tradicionais, a filiacao a cooperativa central tem papel importante para o grupo de eficiencia, possivelmente em virtude da possibilidade de centralizacao financeira; cooperativas de grande porte tendem fazer parte do grupo de maior eficiencia nos dois modelos apresentados, indicando que o tamanho dos ativos da instituicao geram impactos positivos em sua eficiencia. Pode-se concluir que existe espaco para a melhora de eficiencia do segmento de credito brasileiro, contudo aproximadamente 80% das cooperativas singulares possuem pelo menos 70% da eficiencia do benchmark nos dois modelos utilizados, demonstrando que boa parte das instituicoes estao proximas da fronteira de eficiencia. Destaca-se ainda que os resultados diferenciados entre os dois modelos aplicados indicam a necessidade de utilizacao de modelos especificos que considerem outputs relevantes ao sistema cooperativista.
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