REGRESSÃO ESPONTÂNEA DO CORPO LÚTEO EM BOVINOS - REVISÃO

2017 
O conhecimento do processo de luteolise dentro da fisiologia reprodutiva se torna importante para que ocorra a compreensao do reconhecimento materno da gestacao e seja possivel formular estrategias anti-luteoliticas que visem manter esta fase conferindo aumentos na eficiencia reprodutiva e produtiva. Durante o processo de luteolise, o tecido luteal sofre mudancas bruscas na capacidade esteroidogenica, vascularizacao e remodelamento, resultando em substituicao da glândula por tecido conjuntivo, sendo a PGF2α o principal determinante na inducao espontânea da luteolise em bovinos. Simultaneamente, ocorre um intimo processo entre as relacoes anatomicas que compreende o ovario, utero e suas vascularizacoes. A exposicao do utero a interacao coordenada entre P4, E2 e ocitocina aliada a expressao de seus receptores sao essenciais para a secrecao pulsatil de PGF2α pelo endometrio a qual induzira a luteolise. Nesta regressao do corpo luteo (CL), estao envolvidos ainda os hormonios (LH, prolactina, cortisol) e varias substâncias vasoativas (oxido nitrico, VEGF, EG-VEGF, bFGF, END-1, AngII). A concentracao de PGF2α pode ser representada pela mensuracao sanguinea da concentracao de seu metabolito 13,14-dihidro-15-ceto- PGF2α (PGFM) sendo a pulsatilidade da secrecao de PGF2α durante os periodos pre-luteolitico, luteolitico e pos-luteolitico mensuravel pelo aumento na concentracao de PGFM. Neste artigo de revisao, sera possivel compreender e discutir os principais aspectos endocrinos e moleculares que ocorrem com as mudancas morfofuncionais no CL durante o processo de luteolise fisiologica em femeas bovinas.
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