Avaliação prospectiva da evolução clínica, radiográfica e funcional do tratamento das fraturas trocantéricas instáveis do fêmur com haste cefalomedular
2011
OBJETIVO: Avaliar, durante um ano de seguimento pos-operatorio, a evolucao clinica, radiografica e funcional das fraturas trocantericas instaveis do femur submetidas a osteossintese com haste cefalomedular. METODOS: Foram avaliados 14 homens e 23 mulheres com idade media de 77,7 anos, 27 destes com fraturas AO/ASIF 31A2 e 10, 31A3. Os pacientes foram avaliados clinicamente, radiograficamente e funcionalmente com uma semana, duas semanas, um mes, dois meses, seis meses e um ano de pos-operatorio. RESULTADOS: Nas complicacoes clinicas, verificaram-se cinco casos de obito, um caso de ulcera de calcâneo, um caso de obstrucao arterial aguda e dois casos de trombose venosa profunda. Na avaliacao radiografica, o ângulo cervicodiafisario medio no pos-operatorio imediato foi de 132,5°. O indice ponta-apice medio foi de 22,8mm. Apos um ano, o ângulo cervicodiafisario medio foi de 131,7. A consolidacao da fratura foi verificada em todos os pacientes apos seis meses de pos-operatorio, exceto em um caso que apresentou cut out. Nao houve casos de fratura abaixo do implante. A avaliacao funcional atraves do escore de Harris apos um ano apresentou uma media de 69,3 pontos. A avaliacao da progressao da marcha identificou que, apos um ano, 40,6% dos pacientes apresentavam a mesma capacidade de deambulacao previa. Atraves da escala visual analogica de dor, identificamos diminuicao importante das queixas algicas, passando de 5,19 com uma semana para 2,25 apos um ano. CONCLUSAO: A osteossintese com haste cefalomedular resultou em baixas complicacoes clinicas, mecânicas e resultados funcionais adequados.
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