RIOS, PONTES, BALSAS E FRONTEIRAS: UMA PROVOCAÇÃO DESDE A BRASILIDADE LIMINAR E PRECÁRIA DO VALE DO RIO ACRE

2019 
Redigimos este texto em Rio Branco, de onde, atravessando diversas pontes internacionais sobre o Rio Acre, acessamos facilmente os departamentos amazonicos do Pando (Bolivia) e de Madre de Dios (Peru). Do outro lado, temos acesso via estrada ao estado brasileiro de Rondonia, onde ate hoje (junho de 2018) e preciso passar por uma balsa pelo Rio Madeira, ja que a ponte sobre o rio ainda esta em construcao. Nesse trabalho, faremos uso de um corpus heterogeneo de materiais para lancar a seguinte provocacao: a verdadeira fronteira nacional do Brasil, nessa regiao, nao e o Rio Acre, mas sim o Rio Madeira. Ou seja, o “Brasil” acaba de fato em Porto Velho, e nos, rejeitando a construcao nacionalista e amazonialista do “Acre” como parte da “Amazonia brasileira”, propomos repensar nossa identidade e nossas acoes a partir dessa questao, mas tambem da imensa proximidade com as fronteiras pandina e a madrediosense.
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