Respostas Fisiológicas à Caminhada Máxima e Submáxima em Pacientes com Doença Arterial Periférica Sintomática

2021 
Resumo Fundamento: Embora a caminhada maxima e submaxima sejam recomendadas para pacientes com doenca arterial periferica (DAP), a realizacao desses exercicios pode induzir diferentes respostas fisiologicas. Objetivos: Comparar os efeitos agudos de caminhada maxima e submaxima na funcao cardiovascular, a regulacao e os processos fisiopatologicos associados pos-exercicio em pacientes com DAP sintomatica. Metodos: Trinta pacientes do sexo masculino foram submetidos a 2 sessoes: caminhada maxima (protocolo de Gardner) e caminhada submaxima (15 periodos de 2 minutos de caminhada separados por 2 minutos de repouso ereto). Em cada sessao, foram medidos a pressao arterial (PA), a frequencia cardiaca (FC), a modulacao autonomica cardiaca (variabilidade da FC), os fluxos sanguineos (FS) do antebraco e da panturrilha, a capacidade vasodilatadora (hiperemia reativa), o oxido nitrico (ON), o estresse oxidativo (a peroxidacao lipidica) e a inflamacao (quatro marcadores), pre e pos-caminhada. ANOVAs foram empregadas e p 0,05), mas aumentou apos a caminhada maxima (interacao, p 0,05). As moleculas de adesao vascular e intercelular aumentaram de forma semelhante apos as sessoes de caminhada maxima e submaxima (momento, p = 0,001). Conclusoes: Nos pacientes com a DAP sintomatica, a caminhada submaxima, mas nao a maxima, reduziu a PA pos-exercicio, enquanto a caminhada maxima manteve a sobrecarga cardiaca elevada durante o periodo de recuperacao. Por outro lado, as sessoes de caminhada maxima e submaxima aumentaram a FC, o equilibrio simpatovagal cardiaco e a inflamacao pos-exercicio de forma semelhante, enquanto nao alteraram a biodisponibilidade de ON e o estresse oxidativo pos-exercicio.
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