Almoços partilhados, amores não correspondidos e conversas inacabadas. Quotidiano e arte contemporânea

2018 
A tentativa de fixar o trivial, de dar visibilidade ao aparentemente banal e de, assim, recusar que o quotidiano se dilua no esquecimento e um dos tracos que podemos identificar em muitas das propostas artisticas que tem vindo a ser desenvolvidas, sobretudo desde o segundo pos-guerra. Esta producao privilegia um renovado contacto com a realidade e traduz-se atraves da apropriacao, utilizacao e problematizacao das suas materias, dos seus objectos e dos seus gestos - como se tornou particularmente evidente na Pop Art ou no Nouveau Realisme , mas tambem nas diferentes dinâmicas performativas que se consubstanciaram ao longo das decadas seguintes e que continuam a ser exploradas na actualidade. Partindo da decada de 1960, e tomando como referencia a producao de diferentes artistas que recuperaram accoes muitas vezes consideradas como anonimas ou residuais (Lefebvre 1947), este artigo procura problematizar o quotidiano nas praticas artisticas contemporâneas.
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