Estimativa da erosividade da chuva por diferentes métodos e seu impacto na equação universal de perdas de solo, no semiárido pernambucano

2019 
Dentre os diversos metodos indiretos para estimar as perdas de solo por erosao, a Equacao Universal de Perdas de Solo (EUPS) e a mais utilizada devido a sua robustez e por ser constituida de uma simples estrutura fatorial, que integra fatores naturais e antropicos atuantes na perda de solos. A erosao e um dos fenomenos mais danosos ao solo e as atividades humanas e por isso seu estudo e importante. Para o calculo das perdas de solo por meio da EUPS, a avaliacao da erosividade das chuvas (fator R) e essencial, pois estima o fenomeno produzido pelas chuvas. O objetivo deste trabalho foi avaliar tres metodologias disponiveis de obtencao da erosividade das chuvas para a regiao do semiarido pernambucano, avaliando sua influencia nos resultados da EUPS. Os tres modelos selecionados para estimar o Fator R foram desenvolvidos por Wischmeier e Smith (mais conhecido e utilizado), por Silva que estimou valores para diversas regioes do Pais e por Cantalice e outros que trabalharam especificamente para cada regiao climatica do estado de Pernambuco. Os resultados indicam que as metodologias de Wischmeier e Smith e Silva obtiveram resultados de erosividade da chuva semelhantes, tendo Silva alcancado valores maiores. Cantalice e outros obtiveram os resultados mais baixos. Os resultados da EUPS indicam que, quantitativamente, os diferentes fatores R geram grande diferenca nas perdas de solo, porem, qualitativamente chegam a resultados semelhantes na classificacao de areas de maior erosao, de acordo com a FAO. Logo, as tres metodologias sao viaveis na identificacao de areas prioritarias para a mitigacao da erosao.
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