óLEO DE CRAVO COMO ANESTÉSICO PARA ALEVINOS DE CARPA CAPIM (Ctenopharyngodon idella)

2012 
Praticas de rotina da piscicultura sao necessarias, como transporte, manejo alimentar e reprodutivo e principalmente a biometria, logo todos os procedimentos citados que envolvem a manipulacao e contato direto com animais que sao susceptiveis a determinados problemas e em maior parte dos casos ao serem expostos a uma variedade de fatores estressantes tendem a afetar seu desempenho e sanidade. A carpa capim (Ctenopharyngodon idella) e uma especie exotica, originaria dos grandes rios da Asia Central, mas nos dias atuais pode ser encontrada em todos os continentes. Diante da carencia de estudos sobre o assunto torna-se necessaria a avaliacao do efeito da utilizacao do oleo de cravo como anestesico para alevinos de Carpas capim. O experimento foi realizado no Laboratorio de Piscicultura e Aquicultura no campus Dom Pedrito da Universidade Federal do Pampa. Foram utilizados 40 alevinos de Carpa capim com peso medio de 5,70g, provenientes da piscicultura Paz-Peixe da cidade de Julio de Castilhos-RS. Os peixes passaram por um periodo de adaptacao de uma semana para aclimatacao ao ambiente experimental, em caixas de 50 litros abastecidos com 40 litros de agua dispostos em uma bancada de ferro galvanizado em um sistema de circulacao fechado, termorregulado. Os peixes foram alimentados duas vezes ao dia com uma taxa de arracoamento de 3% do peso vivo com uma racao contendo 32% PB e 3100 Kcal de ED. O oleo de cravo extraido de folhas de Eugenia sp. (1000mg L-1) e foi obtido em farmacia de manipulacao. Primeiramente foi diluido (1:20) em etanol 100%, de forma a reduzir o seu carater hidrofobico. A solucao estoque alcoolica obtida (50mg L-1) foi entao diluida em 300 mL de agua contida em uma unidade de anestesia, em quantidades necessarias para obtencao das concentracoes 150, 200, 250 e 300mg L-1. Os peixes foram expostos a cada uma das concentracoes do anestesico de forma individual, em um recipiente plastico com capacidade de 2 litros abastecidos com 1 litro de agua destilada para se observar o tempo de inducao a cada estagio de anestesia, reproduzido por eventos comportamentais e a recuperacao ao efeito anestesico. Os estagios avaliados de inducao a anestesia seguiram os criterios propostos por Ross e Ross (1999). Apos a imersao o peixe foi transferido para uma bacia plastica com capacidade de 2 litros, sem anestesico para verificacao do tempo de recuperacao. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com 4 tratamentos e 10 repeticoes. Os tempos medios de inducao e de recuperacao a anestesia foram comparados pelo teste de Tukey, adotando-se um nivel de significância de 5%. O pacote estatistico utilizado sera o SAS (2001). Os resultados obtidos para tempo de exposicao em alevinos de carpa capim a anestesia profunda apresentaram diferenca significativa (P0,05). Conclui-se que o oleo de cravo pode ser utilizado como indutor a anestesia em alevinos de carpa capim.
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