Educação Semipresencial e Híbrida no Brasil: descortinando conceitos e regulamentação

A educacao hibrida tem sido interpretada por pesquisadores que analisam as potencialidades do uso da tecnologia na educacao, a partir de uma perspectiva socialmente contextualizada, como uma forma de ultrapassar a concepcao de juncao entre momentos presenciais e a distância, se apresentando mais como uma possibilidade de unir a formacao regular as diversas ferramentas disponibilizadas pelas tecnologias de informacao e comunicacao (TIC) associadas as variadas metodologias de ensino e espacos de aprendizagem. Neste texto, analisaremos as possibilidades do uso da carga horaria a distância em cursos de graduacao, presentes na legislacao brasileira, a fim de identificar se estas possibilidades caminham na direcao da educacao hibrida ou de uma juncao entre momentos presenciais e a distância. Para isso, realizamos analise das regulamentacoes que instituem a educacao a distância no Brasil e, em especifico, nas Portarias publicadas pelo Ministerio da Educacao (MEC) que regulamentam a oferta de carga horaria a distância nos cursos de graduacao. Realizamos, ainda, uma analise bibliografica sobre o conceito de educacao hibrida e como este modelo esta contemplado na legislacao educacional brasileira. Os resultados apontam que, ainda que os termos sejam utilizados como sinonimos, existe uma discrepância entre a concepcao do modelo semipresencial e a educacao hibrida.