ESPÉCIES REATIVAS DO OXIGÊNIO E DOENÇA RENAL CRÔNICA: REVISÃO DE LITERATURA

2014 
Quando se analisa o mecanismo fisiopatologico basico dos transtornos renais, observa-se a existencia de fatores que predispoem ao desequilibrio oxidativo. A instalacao do estresse oxidativo decorre da existencia de um desequilibrio entre compostos oxidantes e antioxidantes, favorecendo a geracao e acumulo de especies reativas do oxigenio (ERO). Tal evento conduz a oxidacao de biomoleculas com consequente perda de funcoes biologicas e/ou desequilibrio homeostatico, cuja manifestacao e o dano oxidativo potencial contra celulas e tecidos. A hipertensao arterial sistemica (HAS), inflamacao e disfuncao endotelial que estao relacionadas no desenvolvimento de doencas cardiovasculares e proteinuria sao implicadas como consequencias do estresse oxidativo na progressao da doenca renal cronica (DRC). Animais com DRC tem, frequentemente, condicoes concorrentes que aumentam a geracao das ERO, tais como idade avancada, ativacao do sistema renina-angiotensina (SRA) e desordens sistemicas diversas. A existencia de anemia nestes pacientes exacerba o problema em razao da reducao da acao antioxidante renal normalmente exercida pelos eritrocitos. Descrever a participacao das ERO na fisiopatologia da DRC trata-se do objetivo da presente revisao de literatura.
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