Aspectos metodológicos e práticos da reaçäo de imunofluorescência indireta aplicada à malaria

1985 
E relatada a experiencia, de cerca de uma decada, em situacoes pertinentes a reacao de imunofluorescencia indireta (RIFI) aplicada ao diagnostico da malaria, trabalho realizado na Superintendencia de Controle de Endemias (SUCEN) da Secretaria de Estado da Saude de Sao Paulo. Assinala-se que, embora seja rapida a obsolescencia das tecnicas sorologicas, a versatilidade da RIFI e o interesse pela continuidade operacional levaram a persistencia na execucao de uma mesma tecnica ao longo desse periodo, procurando-se, entretanto, refina-lo a todos os niveis de sua execucao. Uma sinopse da evolucao desse metodo semiologico e oferecida, a que sao acrescentadas informacoes sobre as tendencias evolutivas da soroepidemiologia para futuro previsivel. Sao discutidas caracteristicas tecnicas da RIFI por nos consideradas relevantes, sempre que possivel vistas no âmbito da experiencia internacional. Discutem-se as limitacoes inerentes a RIFI e fontes de erro introduzidas por falhas humanas ou instrumentais, sendo acentuada a necessidade de reduzi-los aos valores considerados como toleraveis. A esse proposito discutem-se pormenores tecnicos da colheita e acondicionamento de material (uso de soro ou sangue total colhido em papel-filtro e criterios de escolha); controle dos antigenos, limites de positividade, associacao de niveis de anti-corpos a situacoes epidemiologicas conhecidas ou presumidas, estimativas de sensibilidade e especificidade, entre outros. Procura-se chamar a atencao para a importância de adequada integracao do trabalho de tecnicos de areas diversas da investigacao em ciencias exatas e biologicas, visando ao delineamento de estrategicas e avaliacoes apidemiologicas a base dos dados disponiveis, entre os quais os achados de laboratorio
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