Maturidade de potros nascidos de éguas com placentite
2014
Objetivou-se descrever a maturidade neonatal atraves da resposta clinica, comportamental e hematologica de potros nascidos de eguas com placentite. Participaram do estudo seis potros nascidos de eguas submetidas a inducao experimental de placentite ascendente atraves da infusao intracervical de Streptococcus equisubespecie zooepidemicuse tratadas com Sulfa-trimetoprim e Flunixin meglumine. A formacao dos grupos neonatais foi realizada de acordo com o grau de viabilidade e sobrevivencia ate 60 horas: Grupo Nao Sobreviventes (n=2); Grupo Debilitados (n=2); Grupo Saudaveis (n=2). Foi considerado o tempo de gestacao, periodo de intervalo inoculacao-parto, avaliacao comportamental, clinica e hematologica. O Grupo dos potros Saudaveis apresentou maior tempo de gestacao (320±2 dias) e maior intervalo inoculacao-parto (20,5±2,5 dias). Os Grupos Nao Sobreviventes e Debilitados apresentaram atraso para decubito esternal e reflexo de succao. Foi observada bradicardia e hipotermia com 48h de vida no Grupo Nao Sobreviventes. Os potros do Grupo Nao Sobreviventes e Saudaveis apresentaram leucopenia no nascimento com discretas variacoes ate as 48h. Os potros nascidos de eguas com placentite ascendente e tratadas demonstraram evolucao clinica e respostas neonatais distintas. Conclui-se que, quanto maior o tempo de manutencao da gestacao apos a injuria placentaria, melhor sera a maturacao fetal, o que refletira em viabilidade e melhor capacidade de resposta neonatal.
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