O transplante de células-tronco hematopoéticas como opção no tratamento de doenças não hematológicas

2009 
Nesta revisao sao abordadas as doencas em que existem dados e perspectivas do uso de transplante de celulas-tronco hematopoeticas em suas diversas modalidades. Sao apresentados tambem os aspectos referentes aos regimes de condicionamento empregados, e sua relacao com toxicidade e taxa de mortalidade ligadas ao transplante. Sao apresentadas as doencas autoimunes e particularizados dados especificos do lupus eritematoso sistemico, esclerose sistemica e esclerose multipla e diabetes mellitus tipo 1. A base do procedimento nas doencas autoimunes e a reprogramacao imunologica. Aparentemente o procedimento tem sua indicacao nas doencas em que os tratamentos convencionais de imunossupressao tenham falhado, e o dano orgânico nao tenha sido definitivo, mas tenha chance de ocorrer caso nao seja realizado o transplante. A modalidade aparentemente indicada no momento deve ser o transplante de celulas-tronco autogenico com regimes de condicionamento nao mieloablativo para se obter sobrevivencia estimada em mais de 50% em todas as doencas, com baixa toxicidade e com mortalidade nula ligada ao transplante. Sao apresentados tambem os resultados nos tumores solidos, que sao discutiveis, e particularidades no câncer de mama. A aparente indicacao para os tumores solidos e transplante de celulas-tronco alogenico e se baseia no tratamento intensivo com doses mieloablativas com a finalidade de se induzir o efeito enxerto contra o tumor. Os regimes nao mieloablativos sao preconizados com a finalidade de reducao da toxicidade e inducao de imunossupressao, sendo os dados insuficientes e discutiveis, o que obriga a introducao de novas estrategias terapeuticas baseadas na terapia imune e celular.
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