Extratos de canola no controle da antracnose em banana
2016
A banana e a fruta mais popular cultivada e a mais consumida no Brasil e no mundo e originaria do continente asiatico. A antracnose, causada pelo fungo Colletotrichum musae, e uma das mais importantes doencas de pos-colheita que afeta a cultura da banana. Visando o uso de produtos alternativos no manejo de doencas, este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do extrato de canola obtido pelos metodos, aquoso, maceracao e infusao (12%) e a utilizacao do sache artesanal contendo canola, nas doses de 0, 6, 12, 18, 24 g, no controle da antracnose em banana, alem de avaliar a influencia do po de canola, no numero de conidios do fungo. Os experimentos in vivo, foram conduzidos no Laboratorio de Fitopatologia da Universidade Tecnologica Federal do Parana. As bananas foram obtidas da Empresa Bananas Cobalchini. As frutas foram lavadas e deixadas na bancada sob um papel toalha, ate que toda sua superficie secasse, enquanto isso nas bandejas foram colocados os papeis toalha e umedecidos com agua destilada e colocaram-se os aneis de PVC sobre os papeis. No primeiro ensaio as bananas foram emergidas nas diferentes formas de extratos do po de canola por um minuto e posteriormente foram colocadas nas bandejas realizando um ferimento mecânico com posterior inoculacao de uma suspensao de 20 uL de esporos de C. Musae a uma concentracao de 1 x 106 conidios mL-1. Apos esse procedimento, as bandejas foram fechadas e armazenadas em câmara de crescimento, permanecendo por 7 dias a uma temperatura de 25 oC. No segundo ensaio foi empregado a mesma metodologia, porem as frutas nao foram emergidas nos extratos, o sache contendo o po de canola, foi colocado no centro das bandejas e o posterior ferimento e inoculacao se deu da mesma maneira, assim como o fechamento das bandejas e o seu acondicionamento na câmara de crescimento. O primeiro ensaio foi composto por quatro tratamentos, cinco repeticoes e cinco frutos cada bandeja, no segundo, cinco tratamentos, cinco repeticoes e cinco frutos cada bandeja. Apos os sete dias, foi avaliado o diâmetro da lesao de todos os frutos, com o auxilio de um paquimetro. Para a contagem dos conidios, as lesoes de todos os frutos foram raspadas e lavadas com agua destilada e colocadas em tubos Falcon com adicao de Twenn e Lactofenol, os conidios foram contados com auxilio da câmara de Neubauer. Os dados qualitativos foram submetidos a analise de varianca e quando significativos foram comparados pelo teste de Tukey (p< 0.05) e os quantitativos foram submetidos a analise de regressao. Os resultados mostraram que nos dois testes nao houve reducao do diâmetro das lesoes dos frutos e no numero de conidios sendo que no segundo ensaio, o diâmetro das lesoes aumentou nas doses 6, 12 e 18 g.
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