Parasitas gastrointestinais de suínos: prevalência de infecção e controle com utilização do alho (Allium sativum L.)

2014 
Apesar do conhecimento das especies que parasitam os suinos, existem poucos estudos referentes a infeccao por helmintos em suinos no Brasil, e como estes podem afetar o desenvolvimento dos animais. Dentre as especies de helmintos que podem parasitar os suinos se destacam: Ascaris suum, Strongyloides ransomi, Oesophagostomum sp , Trichuris suis entre outras. Para o tratamento destas helmintoses sao utilizados diversos farmacos, no entanto o uso de plantas medicinais pode ser mais uma alternativa para este fim. O presente projeto teve por objetivo determinar a ocorrencia de helmintos gastrointestinais de suinos e avaliar os efeitos do alho ( Allium sativum L.) no desenvolvimento in vitro destes parasitas. Foram escolhidas areas de criacao suinicolas no Agreste Sergipano nos municipios de Campo do Brito, Sao Domingos, Macambira e Itabaiana. A avaliacao da infeccao parasitaria foi realizada a partir de material fecal obtido diretamente da ampola retal dos animais e submetida as tecnicas de sedimentacao espontânea e Willis. Foram preparados extratos etanolico e aquoso de alho e determinadas a presenca de compostos fenolicos atraves de screening fitoquimico. Foi observada a presenca de alcaloides no extrato etanolico e de saponinas no extrato aquoso de A. sativum . Foram avaliadas 262 amostras fecais de suinos e observada uma prevalencia de 17,6% de positividade para algum tipo de parasita. Foram diagnosticados os helmintos Ascaris suum, estrongilideos (ainda nao identificados) , Strongyloides ransomi, e os protozoarios Isospora suis e Balantidium coli . Tendo em vista a maior carga parasitaria de A. suum e estrongilideos observada em alguns animais, estes ovos foram utilizados para padronizar a tecnica de cultivo e obtencao de larvas para futuros ensaios de desenvolvimento larvario. Os resultados do trabalho mostraram que os parasitas encontrados em suinos do Agreste sergipano nao diferem daqueles encontrados em outras regioes do Brasil.(PIBIC/CNPq)
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