CIBERFEMINISMO: UMA ANÁLISE DA CAMPANHA #NÃOMEREÇOSERESTUPRADA
2018
Este artigo traz uma reflexao acerca do ciberfeminismo, a troca de informacoes nas plataformas digitais que por meio da web trouxe um alcance maior as lutas das mulheres refletindo a respeito de como o Movimento Feminista se impulsionou com a chegada das novas tecnologias e as redes sociais. O objeto de estudo foi a campanha “Eu nao mereco ser estuprada”, iniciada apos a publicacao de uma pesquisa realizada pelo Ipea, no ano de 2014, onde 65% dos brasileiros concordavam com a afirmacao de que “Mulheres Com Roupas Curtas Merecem Ser Atacadas”. Analisamos o conflito que se estabeleceu a partir dessa campanha, concluindo que a era digital trouxe a luta dos direitos das mulheres uma nova forma de ampliar e potencializar as acoes dos individuos, de forma que possa ser debatido e discutido por meio de ferramentas das redes. Foi verificado como a campanha ganhou forca na web e sua importância para o movimento feminista. Palavras-chave: Ciberfeminismo. Feminismo. Campanha. Hashtag. Mulheres.
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