Sobrevivência e crescimento inicial de espécies arbóreo-arbustivas nativas brasileiras para recuperação de paisagem degradada no cerrado mineiro.

2014 
No Estado de Minas Gerais existem cerca de 1,2 milhoes de hectares de pastagens degradadas. A recuperacao da paisagem, com a recomposicao da flora, habitats e nichos para a fauna, protecao e revitalizacao do solo e dos recursos hidricos, e uma maneira de reverter esse processo de degradacao, contribuindo para conservacao ambiental. Com o objetivo de avaliar o potencial de recuperacao de um ambiente degradado na paisagem rural no Cerrado da regiao central de MG, foram plantadas especies arboreo-arbustivas nativas brasileiras de valor madeireiro, frutiferas e nativas do Cerrado, combinando adubos foliares, gel absorvente de agua, comparados a adubacao tradicional. Foram monitorados o desenvolvimento inicial, a sobrevivencia das mudas e o ataque de pragas no periodo de quatro anos. As especies que mais se adaptaram foram Genipa americana (jenipapo), Eugenia uniflora (pitanga), Bixa orelana (urucum), Terminalia argentea (capitao-do-campo), Moringa oleifera (moringa), Guazuma ulmifolia (mutamba), Cedrela fissilis (cedro), Dimorphandra mollis (faveira-wilson), Handroanthus chrysanthus (ipe-mulato), Handroanthus chrysanthus (caju), Samanea tubulosa (sete-cascas) e Prunus sp. (ameixa). Apos dois anos do plantio, nao ocorreram grandes diferencas entre as variaveis nos manejos adotados. As avaliacoes de mortalidade e incremento em altura nao indicaram que os manejos influenciaram a taxa de sobrevivencia e o desenvolvimento das mudas. O plantio apresentou, de modo geral, um elevado indice de perdas advindas de estresse hidrico, pragas e doencas
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