Conhecimento em genética clínica entre docentes e médicos residentes de um Hospital Universitário

O presente estudo teve por objetivo avaliar a percepcao que docentes medicos e medicos residentes possuem da atuacao em genetica clinica em uma universidade publica. Foi elaborado um questionario na plataforma Google Forms e enviado para os enderecos eletronicos dos docentes e medicos residentes da instituicao. Foi questionado sobre a disciplina de genetica na graduacao, ano de graduacao, formacao basica e titulacao. Para os graduados em medicina foram apresentadas situacoes clinicas e indagada a necessidade de encaminhamento, o exame genetico a ser solicitado e se sabiam da existencia do Ambulatorio de Genetica na sua instituicao de trabalho. Dentre os 29 medicos, 21 (72,41%) ja tinham atendidos individuos com problemas geneticos e oito (27,58%) ainda nao. Tres (10,34%) dos participantes desconheciam a existencia do Ambulatorio de Genetica. Apenas 24 (82,7%) responderam sentirem-se seguros para solicitar testes geneticos, dois (6,89%) para solicitar e interpretar e tres (10,34%) para solicitar, interpretar e comunicar o resultado. Quando questionados acerca de quais situacoes encaminhariam os pacientes a um medico geneticista, seis (20,68%) encaminhariam apenas por triagem neonatal alterada. Do total, 15 (51%) responderam que filhos de pacientes afetados por doencas geneticas, que se manifestam na vida adulta devem fazer testes geneticos antes de ter sintomas para saber se serao afetados. Pela limitacao de uma amostra muito pequena e, considerando as politicas e diretrizes ainda recentes, novos estudos sao necessarios para avaliar o conhecimento em genetica clinica de professores e residentes.