ESTRUTURA DE CAPITAL: UMA ANÁLISE EMPÍRICA DE SEUS FATORES DETERMINANTES E AJUSTE A LONGO PRAZO

2017 
Diversas abordagens teoricas tem sido discutidas e testadas desde o artigo seminal de Modigliane e Miller (1958), foram alcancados diversos avancos desde entao, mais ainda inexiste um consenso sobre a relevância da estrutura de capital no que tange a determinacao do valor da entidade, ou ainda sobre a forma de financiamento ideal perseguida por cada organizacao. O objetivo deste estudo e analisar os determinantes da estrutura de capital das empresas listadas na BM&FBovespa no periodo de 2007 a 2016 e verificar a velocidade de ajuste das empresas em direcao ao nivel otimo de alavancagem. Esse estudo trata-se de uma adaptacao do artigo de Ozkan (2001), cujo trabalho e a principal referencia para a escolha das variaveis e testes econometricos realizados. Utilizamos a metodologia de Dados em Painel com modelos estaticos e dinâmicos. Os resultados do modelo estatico demostraram que as variaveis tamanho e rentabilidade sao positivas e significantes para explicar o nivel de endividamento das empresas, confirmando a expectativa da teoria trade-off, contudo no modelo dinâmico o sinal para a variavel rentabilidade foi negativo, confirmando a expectativa da teoria Pecking Order, a avaliacao de que o endividamento anterior determina o endividamento atual nao pode ser confirmada, assim nao foi possivel a identificacao da velocidade do processo de ajuste para as companhias, sugerindo um comportamento de Pecking Order pelos administradores na decisao de financiamento do seu capital motivamos por fatores de mercado como custos de transacao e assimetria informacional.
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