CONTROLE DE SOJA VOLUNTÁRIA COM HERBICIDAS REGISTRADOS PARA ALGODOEIRO

2020 
Em parte da regiao Centro-Oeste do Brasil o algodoeiro tem sido cultivado em segunda safra, semeado apos a colheita de soja. Nestas areas, tem sido comum a ocorrencia de plantas voluntarias de soja interferindo no desenvolvimento do algodoeiro. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar a eficacia de herbicidas aplicados em pos-emergencia no algodoeiro para o controle de soja voluntaria contendo diferentes transgenias. Dois experimentos foram conduzidos em casa de vegetacao, utilizando um cultivar de soja com tecnologia Liberty Link® (LL®), que confere tolerância ao glufosinate, e no outro cultivar Roundup Ready® (RR®), que possui tolerância ao glyphosate. Em ambos os experimentos foi utilizado o delineamento de blocos casualizados, em arranjo fatorial 7 x 2, com 4 repeticoes. O primeiro fator foi constituido por herbicidas registrados para o algodoeiro: 2,4-D, dicamba, glyphosate, pyrithiobac, trifloxysulfuron, S-metolachlor, alem de uma testemunha sem aplicacao; enquanto que o segundo fator consistiu da associacao ou nao com o glufosinate. Para aferir o desempenho dos tratamentos herbicidas, foram realizadas avaliacoes de porcentagem de controle, altura e massa seca de parte aerea das plantas de soja. Para soja voluntaria LL®, dicamba e glyphosate isolados, alem da associacao de glufosinate com dicamba, 2,4-D ou glyphosate, consistiram nos tratamentos com maior eficacia, proporcionando niveis de controle acima de 80,0%. Para a soja RR®, dicamba, trifloxysulfuron e 2,4-D isolados apresentaram eficacia no controle das plantas voluntarias, visualizando-se incrementos nos niveis de controle quando se procedeu a adicao de glufosinate a calda de aplicacao destes herbicidas.
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