A linguagem em Guimarães Rosa: a arte de compor às avessas

2017 
Como o proprio titulo sugere no conto “Desenredo”, de Guimaraes Rosa, ha uma forte carga semântica de um texto maduro que desconstroi as formas anteriores da formatacao da narrativa. Pertencente a terceira fase modernista, o regionalista brasileiro nos traz temas universais, em tracos proprios, a partir de um narrador que teoriza e dinamiza a narrativa atraves de expressoes populares e de um discurso eliptico, tornando o leitor participante ativo na construcao de sentidos. Sob esses parâmetros, inclinamos a nossa analise do conto a observar o genero literario em Julio Cortazar (1993); os elementos narrativos; vistos na Colecao da Serie Principios, e, sobretudo, a utilizacao da linguagem poetica como recurso teorico e de exibicao do fragmentario e caotico na literatura modernista, sob orientacao de Alfredo Bosi (2013) e Antonio Candido (1989). Bem como, observamos o uso da ironia na construcao de sentidos com base nos estudos de Georges Minois (2003) que, trasvestida do capote regional, leva-nos a questao central do conto: a tematica da felicidade.
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