Micotoxinas na dieta de bovinos de corte: revisão

2020 
Esta revisao foi realizada com o objetivo de fazer um breve historico, caracterizar, descrever as alteracoes metabolicas, sinais clinicos, metodos de prevencao, controle e detoxificacao das principais micotoxinas consumidas por bovinos de corte. Apos a descoberta da aflatoxina e dos problemas que esta pode causar para os animais e tambem em humanos, principalmente câncer, as pesquisas cientificas aumentaram ano apos ano, e hoje sao descritos mais de 18000 metabolitos secundarios produzidos por fungos, porem os mais estudados sao: aflatoxinas, ocratoxina A, tricotecenos, zearalenona, patulina, fumonisina e alcaloides de Ergot. Os ruminantes de uma forma geral necessitam de maiores concentracoes de micotoxinas na dieta quando comparados aos monogastricos para apresentarem sintomas clinicos de intoxicacao. Isso acontece pelo fato de que algumas de micotoxinas podem ser parcialmente ou totalmente degradadas pelos microrganismos ruminais. Porem, a fermentacao ruminal nao resulta necessariamente em inativacao da toxina, e a extensao da metabolizacao depende alem do tipo de micotoxina consumida, da especie animal, idade, sexo, raca, tipo de dieta e consequentemente dos tipos de microrganismos que habitam o rumen. Alem disso, algumas micotoxinas possuem acao antimicrobiana, e podem alterar negativamente o metabolismo ruminal. A presenca de micotoxinas na dieta pode afetar alem da saude o desempenho produtivo e reprodutivo o que pode levar a altas perdas economicas. Assim os sistemas de producao de alimentos para bovinos devem adotar praticas agricolas que minimizem a producao desses metabolitos.
    • Correction
    • Source
    • Cite
    • Save
    • Machine Reading By IdeaReader
    0
    References
    1
    Citations
    NaN
    KQI
    []