EFEITO DA DENSIDADE DE ENERGIA DA LUZ NA ADESÃO ENTRE PINOS DE FIBRA E DENTINA RADICULAR

2014 
Este estudo avaliou, atraves de um sistema experimental, a intensidade de luz transmitida por um pino de fibra translucido (Whitepost DC n°2) e o efeito de diferentes densidades de energia da luz nas propriedades adesivas: grau de conversao no interior da camada hibrida (GC), nanoinfiltracao (NI) e resistencia de uniao (RU) a dentina de dois sistemas adesivos (Ambar [AM] e Excite DSC [EX]). As raizes de 72 pre-molares humanos foram preparadas endodonticamente e divididas em grupos (n=6) de acordo com a combinacao dos principais fatores: sistema adesivo (AM e EX), e densidade de energia (16, 48 e 288 J/cm²). Apos cimentacao dos pinos de fibra, foi testado a RU (push-out) (n=7) em uma maquina de ensaios universal (0,5 mm/min). A analise do GC (%) in situ (n=2) foi feita atraves da espectroscopia micro-Raman e a NI foi avaliada por MEV apos a imersao das amostras em 50% em nitrato de prata (n=3). Os dados de RU, GC e NI de cada adesivo foram analisados por ANOVA de 3 fatores de medidas repetidas (adesivo vs. densidade de energia vs. terco radicular) e teste de Tukey (α = 0,05). Para mensuracao da intensidade de luz transmitida pelo pino, o sistema era constituido por um feixe de luz laser pulsado incidindo perpendicularmente a superficie da base do pino, e na direcao paralela ao eixo do pino um detector capaz de mensurar a luz espalhada no pino. Para simular a variacao da intensidade de luz foram utilizados junto a esse sistema filtros de densidade optica, variando a intensidade de luz em 100, 25 e 10%. Os resultados de RU (MPa) demonstraram diferenca significativa para os tercos medio e apical (p < 0,05) quando houve aumento da densidade de energia de 16 para 48 e 288 J/cm² respectivamente. O GC (%) aumentou significativamente na densidade de 288 J/cm² nos tercos medio e apical quando comparado os mesmos tercos com a menor densidade de energia 16 J/cm² (p <0,05). A NI (%) diminui significativamente a partir da densidade de energia de 48 J/cm² nos tercos medio e apical (p 0,05). Em geral, nenhum dos testes apresentaram resultados com diferenca significativa quando o terco cervical foi avaliado. Em relacao aos resultados da intensidade da luz espalhada pelo pino observamos que na regiao cervical a intensidade de luz reduz para 45,5 % no terco medio para 14,2 % e para apical 5,3%. Quanto a simulacao da variacao da intensidade da luz, foi possivel observar que o aumento da intensidade de luz incidente na base cervical do pino proporciona um ganho de intensidade de luz que chega ao nivel apical.
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