Contribuições da psicologia ambiental para a manutenção da qualidade de vida nas cidades

2016 
Jose sai de casa, caminha ate o ponto de onibus. Angustia. O congestionamento de trânsito atrasa sua chegada ao trabalho. Aperto no peito. Jose trabalha o dia todo – e trabalha muito. Intervalo na fabrica. Hora de dar uma caminhada no quarteirao e tentar relaxar. Toma seus remedios, come pouco. A paisagem e cinza. De nada lembra seus tempos de garoto brincando a beira do lago. Olha a cidade e o peito aperta de novo. Jose intui o porque.” Ao pensar esta intima relacao das pessoas com o ambiente fisico, recorremos a Psicologia Ambiental, cujos estudos privilegiam a concretude da experiencia humana no espaco fisico, porquanto parte da constatacao de que estamos sempre imersos, situados em algum entorno que e, ao mesmo tempo, produto e produtor de nossos comportamentos, crencas, afetos. A presente proposta pretende discutir a Qualidade de Vida nas cidades, tendo como foco as Areas Verdes Urbanas enquanto espacos promotores de saude. A QV e uma composicao de beneficios publico-privados que envolve diferentes dominios da vida, como condicao de moradia, educacao, emprego, equilibrio entre lazer e trabalho, e acesso a servicos publicos. Todos esses contextos sao constituidos por configuracoes de espaco que influenciam as interacoes sociais e as atividades que neles realizamos. A qualidade dos espacos com natureza nos centros urbanos tem sido estudada como fator que estimula a atividade fisica, desperta senso de comunidade, favorece o descanso, diminui estresse e ansiedade e promove interacao social –fatores que repercutem na saude fisica e mental das pessoas.
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