Correlação entre a pneumatização do seio frontal com indicadores da maturação esqueletica presentes em radiografias de mão e punho
2006
Com o objetivo de avaliar a utilizacao do seio frontal na determinacao da maturidade esqueletica, por meio da sua pneumatizacao, examinou-se longitudinalmente 16 jovens do sexo feminino, brasileiras, leucodermas, com idade de 11 a 14 anos, todas com maloclusao de Classe II 1a divisao de Angle, submetidas ao tratamento ortodontico previo. Realizou-se duas radiografias da mao e punho e duas telerradiografias em norma lateral de cada jovem, ao inicio e ao final do tratamento ortodontico ativo. Para a avaliacao do desenvolvimento dos centros de ossificacao da falange proximal do 3° dedo e da epifise distal do radio, foi utilizado metodo descrito por Eklof & Ringertz e para a avaliacao da pneumatizacao do seio frontal observado nas telerradiografias obtidas em norma lateral, foi empregado o metodo de Ruf & Pancherz. As modificacoes de tamanho observadas nas radiografias ao inicio e ao termino do tratamento foram mensuradas e submetidas a analise estatistica, utilizando-se o teste t de Student para verificar as diferencas entre os dois momentos e o coeficiente de correlacao de Pearson, para determinar o grau de relacionamento entre as variaveis. Em media, os seios frontais mediram 22,83 mm de altura, no inicio e 25,61 mm ao final e 8,39 mm de largura, no inicio e 8,87 mm ao final do tratamento ortodontico. Os resultados revelaram que nao ocorreu qualquer correlacao estatisticamente significativa entre os seios frontais e os centros de ossificacao, observados nas radiografias de mao e punho. Portanto a utilizacao do seio frontal na determinacao da maturidade esqueletica necessita da continuidade de pesquisas em outros tipos de amostra para que se possa validar definitivamente a eficacia deste metodo
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