Degradabilidade in situ do bagaço de cana-de-açúcar para pequenos ruminantes de raças naturalizadas do Nordeste brasileiro

2013 
Com o crescimento da industria sucroalcooleira, buscam-se alternativas de uso dos residuos gerados por ela. Os pequenos ruminantes de racas naturalizadas do Nordeste brasileiro mostram-se como grupos potenciais para que seja utilizado o bagaco de cana-de-acucar (BCA) nas dietas. Nesse contexto, objetivou-se determinar a degradabilidade ruminal in situ da materia seca (MS) e da fibra em detergente neutro (FDN) do BCA e os parâmetros ruminais em caprinos Moxoto e ovinos Morada Nova, fistulados no rumen. Contidos em sacos de nailon, 3g de BCA foram incubados no rumen nos tempos seis, 24 e 96 horas, determinando-se o conteudo de MS e FDN nos residuos obtidos. Nos tempos zero, seis e 12 horas apos a primeira refeicao, mediram-se no liquido ruminal pH e nitrogenio amoniacal (N-NH3) ruminal. O CMS nao diferiu entre caprinos e ovinos. O potencial de maxima degradacao da MS foi semelhante entre especies, e da FDN foi superior em caprinos. Ovinos apresentaram maiores tempo de colonizacao, taxa de degradacao e degradabilidade efetiva da MS e FDN. O pH nao diferiu entre as especies. Observou-se maior concentracao de N-NH3 ruminal em caprinos, no tempo zero. Diante da maior velocidade de degradacao da MS do BCA pelos ovinos, essa especie se mostra detentora de uma microbiota ruminal com crescimento mais eficiente sobre o BCA.
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