Panelas e Paneleiras de São Sebastião: um núcleo produtor e a dinâmica social e simbólica de sua produção nos séculos XIX e XX

2010 
A cidade de Sao Sebastiao, no litoral norte de Sao Paulo, contou com um nucleo de producao de panelas de barro desde pelo menos o seculo XVIII, mantendo-se em atividade ate a primeira metade do seculo XX. A producao de inumeras ceramistas, concentradas particularmente no bairro Sao Francisco, realizava-se no âmbito domestico. Contudo, era comercializada, e nao apenas nas redondezas, mas tambem exportada para outras localidades, incluindo a propria Corte do Rio de Janeiro nos tempos do Imperio. A partir de mapas de populacao, documentacao comercial, iconografia e artefatos recuperados em escavacoes arqueologicas na cidade de Sao Sebastiao, especialmente no bairro Sao Francisco, e possivel abordar a cultura material entre dois sujeitos: seus produtores e seus consumidores. Com fontes da primeira metade do secuo XIX e do inicio do seculo XX, observa-se um processo de mudanca na producao e, ainda, como a interacao social entre as ceramistas e outros setores da sociedade guiaram as escolhas e os significados atribuidos a objetos de uso domestico, tais como as panelas.
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