Avaliação biomecânica de diferentes pilares protéticos

2017 
O presente estudo avaliou pilares proteticos utilizados para dois sistemas de conexao: hexagono interno (I) e hexagono externo (E). Para cada conexao um grupo de pilares convencionais foi utilizado (2), enquanto que os grupos experimentais receberam pilares solidos (1). Totalizando quatro grupos com N=20: E1, E2, I1, I2. Inicialmente foi verificada a desadaptacao vertical dos pilares atraves de esteromicroscopio. Para isso, cada face da interface pilar/implante foi mensurada 10 vezes. Para verificacao da perda de torque, os pilares receberam uma protese fixa de dois elementos e os implantes foram inseridos em cilindros de poliuretano. Foi utilizado um torquimetro digital e verificada a perda de pre-carga inicial. Em seguida, os corpos de prova foram submetidos a ciclagem mecânica (2x106 ciclos, 200 N, 2 Hz) para posterior avaliacao da perda de torque. Para avaliacao da distribuicao de tensao, foi utilizada a analise por elementos finitos (FEA).  A carga aplicada foi de 200 N, na superficie da protese, enquanto a restricao ocorreu na base do osso. Os resultados da desadaptacao vertical foram significantes para o fator “pilar protetico” (p<0.005). Para a perda do torque, os fatores “pilar protetico” e “fadiga mecânica” foram significantes (p<0.005). Na FEA, a diferenca ocorreu devido ao tipo de implante. Assim, pilares proteticos solidos apresentam comportamento biomecânico similar aos pilares convencionais, com adaptacao vertical aceitavel, melhor capacidade de manutencao do torque e semelhante distribuicao de tensao. Descritores: Analise de Elementos Finitos; Implantes Dentarios; Protese Dentaria.
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