Tendência temporal e distribuição espacial da sífilis congênita no estado do Rio Grande do Sul entre 2001 e 2012

2018 
Resumo Objetivou-se avaliar a tendencia temporal e a distribuicao espacial da Sifilis Congenita (SC) no estado do Rio Grande do Sul. Todos os casos notificados pelo Sistema Nacional de Agravos de Notificacao entre 2001 e 2012 foram incluidos. Os numeros de nascidos vivos foram obtidos do SINASC/DATASUS. As taxas de incidencia de SC foram agrupados conforme as microrregioes do IBGE e analisados para todo o periodo e em trienios. A correlacao espacial foi analisada pelo indice de Moran global (I) e local. Foram notificados 3.613 casos. Entre 2007 e 2012 morreram 89 neonatos (3,6%). As taxas de SC variaram de 1,03 em 2001 a 5,1 casos por 1.000 nascidos vivos em 2012, com um incremento anual de 0,84 casos por 1.000 nascidos vivos (p < 0,01) e 93,88% da variacao explicada. As microrregioes foram espacialmente independentes (I = 0,06; p = 0,25), tendo Porto Alegre a maior incidencia (4,19 casos/1.000 nascidos vivos) e Jaguarao a menor (0,23 casos/1.000 nascidos vivos). Observaram-se microrregioes com dependencia espacial local significativa. O aumento dos casos de SC salienta um deficit na qualidade do pre-natal. A identificacao das microrregioes com maior incidencia e essencial para focalizar as politicas publicas sobre esse tema.
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