APRENDENDO E FAZENDO: UMA EXPERIÊNCIA DE RESIDÊNCIA INTEGRADA EM SAÚDE VOLTADA PARA A ATUAÇÃO EM NASF

2014 
Este trabalho tem por objetivo apresentar a vivencia de residentes e preceptores da RIS-AB da Escola de Saude Publica do Rio Grande do Sul em parceria com municipio de Sapucaia do Sul. Esta RIS-AB foi voltada para o trabalho de matriciamento, buscando fomentar a formacao profissional para intervir em Nucleos de Apoio da Saude da Familia (NASF). O relato visa contar os desafios, os avancos, as construcoes e desconstrucao, os afetos e desafetos vivenciados neste processo. Em 2011, em parceria entre Escola de Saude Publica do Rio Grande do Sul e a Secretaria Municipal de Saude do Municipio de Sapucaia do Sul, inicia -se uma negociacao visando uma proposta de residencia em atencao basica interdisciplinar diferente da ja existente nesta instituicao de ensino onde o perfil do egresso seja para o trabalho em NASF. O NASF surge com uma proposta de fomentar e qualificar as acoes na Atencao Basica, no entanto uma dificuldade e encontrar profissionais que trabalhem nesta nova logica, rompendo com o especialissimo, a logica de agendamento de consulta e apresentando uma praxis interdisciplinar, do trabalho em equipe, sendo um agente que fomenta a Educacao Permanente em Saude nas equipes de saude da familia. Em marco de 2012 tivemos o ingresso de residentes das areas profissionais da psicologia, terapia ocupacional, fisioterapia, educacao fisica, areas que compunham a equipe de NASF do municipio no ano de 2011. Para esta RIS-AB propos-se que os residentes iniciassem sua formacao com um estagio de imersao, de poucos meses, nas unidades acompanhando a territorializacao e cotidiano dos servicos. Apos eles acompanharam o cotidiano de trabalho da equipe de trabalho da equipe de NASF. Nessa vivencia, situacoes que sao entraves no cotidiano de trabalho no SUS, tambem permearam a formacao em servico, como a rotatividade de trabalhadores na rede de atencao, a logica do processo de trabalho pautados pelo especialismo, consultacao, distanciamento dos principios e diretrizes do sistema unico de Saude. Como avancos notamos uma melhor a percepcao dos trabalhadores do protagonismo para gestao do cotidiano, da necessidade de se autorizar a inventar e reinventar o trabalho com as equipes que apoiavam. Segundo a avaliacao das equipes apoiadas, elas conseguiram perceber a diferenca entre apoio e alguem que orienta o que fazer e depois cobra o que foi feito. Esta experiencia foi muito rica e mostra a importância de pensarmos novos modelos para este novo fazer do SUS.
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