Avaliaçäo dos efeitos do dipiridamol oral macerado no teste ergométrico

1989 
Dezoito doentes do sexo masculino, com idades de 42 a 72 anos (media 60,6), com aterosclerose coronaria confirmada a cinecoronariografia, em programa de reabilitacao e que faziam uso regular de dipiridamol, foram submetidos a tres testes ergometricos: controle (TE1) e 40 minutos apos a administracao oral de dipiridamol macerado, nas doses de 150 mg (TE2) e 300 mg (TE3), respectivamente. A comparacao dos dados do TE2 e do TE1 mostrou que no TE2 foi maior o infradesnivelamento do segmento ST na menor carga maxima atingida e tambem no pico do esforco. A comparacao dos dados do TE3 com os do TE1 revelou que no TE3: 1) o infradesnivelamento do segmento ST foi maior no pico do esforco e na menor carga maxima atingida; 2) a frequencia cardiaca atingida e o produto FC x PA no pico do esforco foram menores; 3) o tempo total de angina e o tempo para seu desaparecimento, apos esforco, foram maiores. As demais variaveis nao sofreram modificacoes significativas. Estes dados sugerem que a sobrecarga do exercicio fisico, apos a administracao de dipiridamol, desencadeou grau mais acentuado de isquemia miocardica, cuja intensidade foi proporcional a dose utilizada (AU)
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