SIGNIFICAR A DEFICIÊNCIA E A INCLUSÃO ESCOLAR NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES PARA O CONTEXTO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

2017 
Esse estudo tem por objetivo discutir as concepcoes de deficiencia e inclusao escolar apresentadas por alunos de licenciatura de uma universidade privada do interior do Estado de Sao Paulo durante um semestre letivo, em uma disciplina teorica intitulada Educacao Inclusiva. Para a obtencao de dados, fizemos uso de questoes presentes em duas atividades realizadas. A primeira corresponde a um questionario aplicado no inicio da disciplina e a segunda, a avaliacao final. As respostas dadas foram transcritas e organizadas em tabelas, a fim de obter a incidencia dos termos mais utilizados, por meio do programa online Word Frequency Counter . Para a analise, utilizamos tambem uma amostra de respostas de cinco licenciandos diferentes, escolhidos de modo aleatorio. Os resultados indicaram que o discurso sobre deficiencia nao apresentou alteracoes significativas durante o periodo; os alunos apontaram apenas as caracteristicas individuais que causam a limitacao. Ja nas definicoes sobre inclusao escolar, identificamos o acrescimo de dados sobre a legislacao referente a esse tema. Contudo, notamos ainda alguns equivocos que geram compreensoes superficiais e erroneas sobre as dimensoes da inclusao. Devemos considerar que mudar uma concepcao historicamente construida nao e algo linear, mas que exige tempo, reflexao e muitos movimentos de idas e vindas. A formacao inicial precisa abrir mais espacos para reflexao sobre inclusao escolar e ensino-aprendizagem em contextos inclusivos. E preciso evitar que as disciplinas e conteudos referentes a educacao inclusiva tornem-se apenas “apendices” no processo formativo. Outras disciplinas precisam abordar o tema, sobretudo aquelas voltadas para praticas de ensino.
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