Composição química e perfil de ácidos graxos da carne de cordeiros suplementados ou não com gordura protegida

2012 
Os lipideos tem papel importante na nutricao animal. Sao fonte de energia concentrada e de acidos graxos essenciais, alem de estarem associados com as caracteristicas sensoriais da carne, como aroma, textura e sabor. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a influencia da gordura protegida na composicao quimica da carne de borregos Santa Ines puros e mesticos (1⁄4 Santa Ines 3⁄4 Dorper) suplementados ou nao com gordura protegida. Os animais foram alojados por delineamento inteiramente casualizado, utilizandose dois tratamentos: T0 – dieta controle, T1 – suplementado (sendo 0,3 Kg de concentrado comercial e 0,1 Kg de gordura protegida) e dois grupos geneticos (Santa Ines e Mesticos). Apos o abate, as carcacas foram refrigeradas a 2°C durante 24 horas. Em seguida, os musculos Longissimus dorsi (lado direito) foram seccionados, identificados, embalados a vacuo em sacos plasticos e armazenados a -18°C, ate o momento da analise. A partir de metodos fisico-quimicos definiu-se a composicao quimica e perfil de acidos graxos do Longissimus dorsi. O programa SAS foi utilizado para a analise estatistica. As medias foram comparadas pelo teste ‘t’ de Student (0,05%) (SAS,1999). Nao houve interacao entre tratamentos e grupos geneticos para umidade (72,23%) e proteina (27,66%). As cinzas de mesticos (1,80%) e Santa Ines (1,31%) foram maiores em T1. O extrato etereo de mesticos foi maior em T0 (6,63%) e Santa Ines em T1 (4,95%). Nao houve interacao entre tratamentos e grupos geneticos para acido linoleico conjugado, C22:0, C20:1, C20:0, C19:0, C18:1 e C8:0. Os acidos graxos monoinsaturados foram maiores em T1 (42,86%) que em T0 (37,05%). Mesticos tiveram melhor resposta em T1 para C17:0. Os acidos graxos saturados e poliinsaturados tiveram diferenca estatistica para grupo genetico e tratamento. T1 nao modifica a umidade, proteina e extrato etereo, mas influencia a materia mineral. A raca nao altera trans-, mono-insaturados e acido linoleico conjugado, mas altera C17:0 e poliinsaturados. T1 nao modifica o teor de acido linoleico conjugado, mas sim o conteudo de acidos monoinsaturados.
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