Praler: projeto de avaliação e e prática de leitura do campus Restinga

2018 
O presente projeto de pesquisa permeia o campo da leitura e suas conjecturas. Os registros escritos foram vir a existir muito tempo depois do ser humano, logo, o cerebro nao teve um espaco especifico para uma decodificacao de codigos tao especifica. Para que o cerebro possa desempenhar tal tarefa, ele precisa realocar areas designadas previamente para outros usos e reforcar ate que se transforme em algo mais natural, vinculando-se a memoria de longo prazo. Quando uma pessoa esta aprendendo a ler, a parte do cerebro responsavel pela associacao letra-som e a que tambem reconhece desenhos e codigos, o que ja nao acontece quando se reconhece frases sem ter de passar cada palavra a sua vez. Geralmente esse processo se inicia na infância, pelos primeiros anos escolares, e e consolidado ao longo da adolescencia. Porem, quando e pouco exercitado, esse desenvolvimento se atrasa e e responsavel pelo analfabetismo funcional. Segundo dados de 2000 do IBGE, 20,52% da populacao da Restinga sao analfabetos funcionais. Com o projeto de ensino adjacente cooperando com este, pretende-se analisar e propor os meios mais eficientes para serem, entao, aplicados no corpo discente. Com o objetivo de ampliar as propostas de ensino a alunos com dificuldades de compreensao leitora, pensa-se, primeiramente, em trabalhar com estudantes da presente Instituicao, com potencial para se desenvolver, futuramente, em outros estabelecimentos de ensino da regiao em que o campus esta inserido. Espera-se perceber, ao fim, que a pesquisa coletou dados positivos e que houve alguma evolucao nos grupos observados. Para que possa haver tal observacao, previamente e preciso realizar tarefas que suportem o resto do projeto e, por consequencia, as pesquisas. Em principio, o foco foi dado a leitura de artigos que explicam como o cerebro decodifica frases e palavras na presenca de um texto, assim como as estrategias cognitivas e metacognitivas utilizadas para a compreensao do que se le. Quando a base teorica foi considerada suficiente, iniciou-se a etapa de analise de livros didaticos destinados ao Ensino Medio (indicados e disponibilizados pelo Plano Nacional do Livro Didatico). Foram examinadas as leituras oferecidas pelos ditos livros e os tipos de exercicios que os acompanhavam, a fim de situar-se sobre o que estava sendo oferecido no cenario atual. Nessa critica, foi ponderado o que e eficaz de fato nas leituras, somado as tarefas que acompanham, do que nao oferece uma progressao natural para com as competencias dos alunos. Esses dados foram colhidos e desenvolveram-se questoes, levando em consideracao o que foi percebido como exercicios necessarios. Em seguida, principiou-se a elaboracao de niveis e de criterios para organizar os conhecimentos hipoteticos dos futuros individuos observados. Pesquisou-se que tipos de entendimentos de um texto sao mais elementares e quais sao mais complexos, assim como quais sao as formas mais praticas de identificar tais conhecimentos. Os valores mais basicos dizem respeito a compreensao do tema ou ao objetivo de que um texto trata, ja os mais complexos podem demandar reflexoes dissertativas e conhecimento de mundo. Apenas dessa forma e possivel perceber quanto faltara para alguem atingir seu potencial maximo e quais aspectos devem ser levados em consideracao para que seja alcancado esse objetivo. Foram desenvolvidos seis niveis, de maneira que quanto mais alto este e, mais conhecimento engloba. Um nivel levara em consideracao os conhecimentos dos niveis inferiores e o acrescimo de novos. Diferente dos livros didaticos, as questoes a serem desenvolvidas nao poderiam depender da leitura de um capitulo especifico de contextualizacao, teria que comunicar o necessario para ser realizado e ser autossuficiente em sua totalidade, apesar de algumas questoes de niveis finais de compreensao requisitarem integracao de informacoes do texto com visao pessoal de mundo. Criaram-se, entao, seis conjuntos de exercicios, com a indicacao dos respectivos niveis, para serem aplicados a fins de nivelamento para um primeiro grupo seleto. Essa aplicacao ate o presente momento nao foi feita, porem, quando for realizada, os numeros serao coletados e se concluira, ou nao, se os projetos estao no caminho certo. Se for julgado adequado diante das aplicacoes primarias, o foco do projeto ira para a identificacao das complicacoes mais recorrentes no entendimento dos alunos, isolando o criterio em que surge a determinada dificuldade e reforcando com treinamentos especificos de leitura. O projeto de pesquisa tera a responsabilidade de continuar pesquisando metodos de exercitar da melhor forma leituras e coletar os dados das aplicacoes feitas pelo grupo homonimo de ensino. MILESKI, Ivanete; SOUSA, Lucilene Bender de. A emergencia da especializacao cerebral para leitura de palavras. In: GABRIEL, Rosângela; FLORES, Onici Claro; CARDOSO, Rosane; PICCININ, Fabiana.  Tecendo conexoes entre cognicao, linguagem e leitura . Curitiba: Multideia: 2014; KNECHT, Fernanda. O impacto da aquisicao da leitura no cerebro: o que os estudos com neuroimagem tem a dizer. In: PEREIRA, Vera Wannmacher; GUARESI, Ronei. Estudos sobre leitura: Psicolinguistica e interfaces. Porto Alegre: Edipucrs, 2012; MACHADO, Gislaine. Aspectos cognitivos envolvidos no processo da leitura: contribuicao das neurociencias e das ciencias cognitivas. In: PEREIRA, Vera Wannmacher; GUARESI, Ronei.  Estudos sobre leitura: Psicolinguistica e interfaces. Porto Alegre: Edipucrs, 2012; KIPPER, Elisangela. Inferencias e compreensao leitora. In: PEREIRA, Vera Wannmacher; GUARESI, Ronei.  Estudos sobre leitura: Psicolinguistica e interfaces. Porto Alegre: Edipucrs, 2012; RIBEIRO, Kelli da Rosa. Uma discussao sobre estrategias metacognitivas em leitura na escola. In: PEREIRA, Vera Wannmacher; GUARESI, Ronei.  Estudos sobre leitura: Psicolinguistica e interfaces. Porto Alegre: Edipucrs, 2012; GUARESI, Ronei. Influencia da leitura no aprendizado da escrita : uma incursao pela (in)consciencia. In: PEREIRA, Vera Wannmacher; GUARESI, Ronei.  Estudos sobre leitura: Psicolinguistica e interfaces. Porto Alegre: Edipucrs, 2012.
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