É verdade que a distância vertical pode se alterar durante a polimerização de uma prótese total

Apos a reproducao de 14 proteses totais duplas, montando-as em um vertoclusor (instrumento que visa a manter a distância vertical e a oclusao central obtida do paciente, projetado para executar somente movimentos de abertura e fechamento, sem um minimo de lateralidade) e zerando-se o pino-guia incisal, as mesmas foram polimerizadas em agua (ciclo australiano), em panela de pressao e em microondas, metade com muralha de gesso-pedra e outra metade com muralha de silicona. A resina usada para microondas foi a Onda-Cryl, enquanto para agua e panela de pressao usou-se a termopolimerizavel da Classico, gentilmente cedidas pelo fabricante. Apos a montagem no vertoclusor, ficou constatado que, em todos os casos, houve alteracao da distância vertical. A muralha de silicona, quando usada com os devidos cuidados, e tao boa quanto a muralha de gesso, no tocante a alteracao vertical. Quanto a polimerizacao, a panela de pressao foi a que apresentou indices mais proximos de zero, mostrando ser um metodo mais confiavel, seguido pelo ciclo australiano que apesar de apresentar valores um pouco maiores, ficou ainda dentro de um indice aceitavel como normal. O microondas mostrou-se bastante temerario, exigindo uma meticulosidade maior em seu preparo. Mas a maior dificuldade em seu trato foi encontrar um ciclo que provocasse menor alteracao dimensional. Do acima exposto, pode-se concluir que e sempre necessaria a remontagem da protese total em articulador para se conferir a distância vertical, qualquer que seja o metodo utilizado (AU)