A modernidade de Nova York segundo Rem Koohaas

2014 
E relativamente aceito, entre diversos autores, que os trabalhos teoricos de Rem Koolhaas tratam de problematicas importantes para a Arquitetura e para as grandes cidades, embora seu posicionamento seja bastante controverso. Sem tentar resolver as disputas a respeito da atual postura do arquiteto holandes, este artigo volta aos primeiros textos de Koolhaas, com o objetivo de identificar, no discurso ambivalente sobre a modernidade de Nova York, problematicas relevantes para a teoria arquitetonica do ultimo quartel do seculo 20. Em minha chave de leitura, isto implica ter em conta a seguinte questao: de que modo essa narrativa, ora estetizante, ora critica, e capaz ou nao de elucidar tracos da cultura urbana das metropoles sob regime de modernizacao ultraliberal. O percurso e dividido em dois momentos. No primeiro, analiso os textos de Koolhaas sobre o tema, salientando os seguintes pontos: i) a reticula urbana, como especulacao em duplo sentido; ii) o arranha-ceu nova-iorquino entendido em seus diversos aspectos: como cidades dentro da cidade, como extrusao das forcas contraditorias da metropole; iii) o Rockefeller Center, enquanto experiencia arquitetonica coletiva e maior realizacao do urbanismo novaiorquino; por fim, elucido a posicao ambivalente de Koolhaas diante dos eventos narrados. No segundo momento, analiso as perspectivas de Hal Foster e de Fredric Jameson acerca da posicao de Koolhaas, destacando pontos que os autores consideram contribuicoes do arquiteto holandes.
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