Resolução sismica e conversão tempo-profundidade, atraves do metodo de superficie comum de reflexão (CRS)

2008 
A demanda por multiplicidade no processamento sismico sempre foi objetivo dos profissionais da area. Ate recentemente, o maior esforco era feito durante a aquisicao sismica, o que, devido aos altos custos, normalmente tornava proibitiva sua implementacao. Mais recentemente, a tecnica Superficie Comum de Reflexao ou Common Reflection Surface (CRS), veio preencher esta lacuna, uma vez que, a despeito de maior custo computacional relativamente aos procedimentos convencionais, e capaz de propiciar grandes multiplicidades, sendo esta a sua mais evidente e conhecida virtude. Mais ainda, associado a este ganho na multiplicidade, o metodo CRS permite tambem a possibilidade de alcanc¸armos melhores resolucoes verticais atraves do empilhamento. Isto pode ser obtido atraves do incremento da chamada frequencia critica, na qual a razaosinal-ruido e igual a unidade (s/r = 1). Desde que isto seja alcancado, podemos obter o aplainamento do espectro de frequencia por tecnicas convencionais. Neste trabalho, mostraremos quantitativamente que isto pode ser feito, como a frequencia critica esta relacionada a multiplicidade e porque apenas tecnicas que possibilitem grandes multiplicidades podem efetivamente fazer com que esta frequencia se desloque para maiores valores. Mostraremos tamb´em que os ganhos obtidos compensam o esforco exigido. Como ja fartamente documentado na literatura geofisica, a aplicacao do metodo CRS da origem a atributos (denominados simplesmente de parâmetros CRS), os quais podem trazer preciosas informacoes geologicas. Aqui mostraremos como estas informacoes podem ser usadas para xiii o imageamento sismico, atraves do conceito de mapas geometricos, conceito este introduzido neste trabalho. Veremos como gerar estes mapas e a serie de produtos que podem ser obtidos a partir deles, a saber: campo de velocidades para migracao; migracao pre-empilhamento em tempo com operador curto; mapeamento dos apices das difracoes reais e conversao tempo-profundidade a partir de secoes de coordenadas em afastamento nulo, usando o raio normal. Mostraremos tambem que, mesmo na presenca de descontinuidades, poderemos "colapsar" as difracoes, gerando paineis de amplitudes verdadeiras em profundidade. Por fim, analisaremos os efeitos do empilhamento CRS na resolucao lateral das imagens obtidas. Fazendo uso dos mapas, apresentaremos formas de inibir perdas de resolucao lateral em situacoes envolvendo pontos de descontinuidades Abstract
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