Aplicação da tecnologia de decomposição espectral na Formação Açu – Bacia Potiguar

2003 
A recente tecnologia de decomposicao espectral, desenvolvida pela LANDMARK em associacao com a BP, fornece uma nova abordagem para a interpretacao sismica tridimensional, possibilitando a visualizacao de melhores imagens e mais detalhes dos reservatorios. Atraves da passagem dos dados sismicos em tempo para o dominio da frequencia, via uma transformada discreta de Fourier (DFT), e possivel visualizar-se, no espectro de amplitude de diferentes frequencias, feicoes distintas com espessuras variadas e descontinuidades geologicas laterais no espectro da fase. A decomposicao espectral se baseia no conceito de que uma reflexao originada em uma camada com pequena espessura tem expressoes caracteristicas no dominio da frequencia, que e a expressao da resposta tuning desta camada. O processamento sismico vem utilizando ha muitos anos a decomposicao espectral em diversos tipos de filtros. No entanto, a interpretacao apenas recentemente vem usando diretamente a frequencia para investigar detalhes de feicoes geologicas. Vale ressaltar que a literatura tecnica inicia a publicacao dos primeiros trabalhos com a tecnologia de decomposicao espectral somente em 1998. Pode-se afirmar que a aplicacao da decomposicao espectral, em um campo da Bacia Potiguar revelou detalhes dos reservatorios que nenhum atributo sismico aplicado isolado ou em combinacao, conseguiu produzir anteriormente, nao obstante tratar-se de dados sismicos terrestres, com as suas limitacoes tipicas de ruidos e de tratamento de amplitude. As imagens produzidas com a tecnologia recem introduzida no mercado permitiu visualizar, nos dois principais reservatorios do campo, canais fluviais de diferentes espessuras, leques de estravazamento (crevasse splay) e falhamentos com pequenos rejeitos.
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