ANSIEDADE AO TRATAMENTO ODONTOLÓGICO: PERFIL DE UM GRUPO DE ADULTOS EM SITUAÇÃO NÃO CLÍNICA

2016 
O objetivo da pesquisa foi caracterizar um grupo de adultos, em situacao nao clinica, quanto a ansiedade ao tratamento odontologico. A pesquisa descritiva, do tipo transversal, ocorreu mediante levantamento de dados primarios. A populacao-alvo foi constituida por sujeitos adultos que se encontravam em espacos publicos, no perimetro central de uma cidade de Santa Catarina (Brasil). O plano amostral foi nao probabilistico e a obtencao da amostra deu-se por conveniencia. O instrumento de coleta de dados foi um questionario elaborado com base na Dental Anxiety Scale (DAS). A amostra foi composta por 304 pessoas (56% do genero feminino e 44% do masculino). As idades variaram de 18 a 65 anos. O percentual de mulheres com ansiedade foi de 78% e o de homens foi 58%. A maioria (62,1%) dos sujeitos sem ansiedade tinha entre 18 a 34 anos. A consulta em menores intervalos de tempo foi citada por 75,3%; os procedimentos curativos foram os mais citados (57,4%) como motivo da ultima consulta. Os fatores desencadeadores de ansiedade foram os instrumentos relacionados as intervencoes curativas. O maior intervalo de tempo para efetivacao da consulta e a consulta em decorrencia de dor foram mais frequentes no grau exacerbado. Concluiu-se que a amostra se classificou como portadora de baixo grau de ansiedade; as mulheres demonstraram ser mais ansiosas do que os homens; a maioria do grupo sem ansiedade estava entre os mais jovens; e a frequencia da consulta preventiva decresceu a medida que aumentava o grau de ansiedade.
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